Conforme a investigação policial, a vítima, uma menina de 12 anos de idade, foi abusada sexualmente pelo acusado, de modo que acabou engravidando dele. “A princípio ele atraiu a menina e a induziu a manter relações sexuais com ele, depois passou a obrigá-la através de violência”, relatou o delegado regional Rodrigo Rocha Cavalcanti, responsável pelo caso.

Ainda de acordo com Cavalcanti, o caso foi denunciado ao Conselho Tutelar e chegou à polícia, que iniciou um inquérito. “A Justiça chegou a decretar uma medida protetiva para que ele não se aproximasse da menina, mas ele não se importou com a ordem judicial”, disse.

Diante de uma gravidez de risco e sendo perseguida pelo acusado, a menina deu à luz e terminou ficando com depressão pós-parto. “Ele não se importou com o estado da vítima e tentou manter relação sexual com ela mesma cheia de pontos, pouco tempo depois dela ter dado à luz”, acrescentou o delegado.

Rodrigo Cavalcanti representou pela prisão preventiva do acusado e teve o pedido deferido pelo Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público (MP/AL). “Na companhia do chefe de operações Jaeudson e do chefe de cartório Vinícius, fui à residência do acusado para dá cumprimento ao mandado de prisão”, contou o delegado.

Conforme Rodrigo, para a surpresa da equipe policial, a vítima estava na residência do acusado, mantida em cárcere privado. “Aparentemente ainda com problemas psicológicos, a menina estava dentro da casa do acusado, segurando nos braços uma bebê de três meses, fruto do estupro”, afirmou.

Durante os trabalhos policiais, uma espingarda foi encontrada na casa, desse modo, preso por estupro de vulnerável, o homem ainda vai responder por descumprimento de medida protetiva, cárcere privado e posse ilegal de arma de fogo. Ele foi levado para a Delegacia Regional de Polícia de Delmiro Gouveia (1ª-DRP), onde está à disposição da Justiça.

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