O caso começou quando uma vítima, aflita e nervosa, compareceu ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) para relatar que havia sido ofendida de forma agressiva por um vizinho.

Após a denúncia, uma guarnição da Força Tática (FT-02) acompanhou a vítima até a residência do suspeito para conduzi-lo à delegacia e formalizar a ocorrência. No entanto, ele não estava em casa naquele momento. Pouco tempo depois, o homem retornou e, ao perceber a presença dos policiais, começou a gritar e a ofender a vizinha.

Os policiais tentaram acalmá-lo e explicaram que ambas as partes deveriam comparecer à delegacia. O suspeito, no entanto, recusou-se a acompanhar a guarnição, alegando que não poderia ser levado sem um mandado de prisão. Em seguida, passou a desacatar os policiais com palavras ofensivas e reagiu agressivamente à abordagem.

Diante da resistência, foi dada voz de prisão, mas o homem continuou se recusando a obedecer às ordens, sendo necessário o uso da força para imobilizá-lo. Três policiais precisaram intervir para retirá-lo de uma moto, já que ele utilizava os braços para impedir a ação. Durante a abordagem, um dos rádios da guarnição caiu no chão, mas não sofreu danos.

Mesmo algemado, o suspeito continuou resistindo e demonstrando comportamento agressivo ao ser colocado na viatura. Além do desacato, ele intimidou os policiais ao afirmar que sabia os nomes dos agentes envolvidos na ocorrência e os chamou de "ladrões", mantendo uma postura hostil.

Ao chegar ao Cisp, o homem continuou exaltado e recusou-se a fornecer seus documentos pessoais. Ele segue recluso à disposição da Justiça, e o caso será investigado pelas autoridades competentes.