Guarnições do Grupamento do Polícia Militar de Pariconha (GPM) e Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) foram acionadas via Centro de Operações Policiais da Polícia Militar (Copom) para averiguar um caso de estupro, quando foram ao local e constataram o ocorrido.

Para os policiais a vítima contou que o cunhado, de 19 anos de idade, saiu com a esposa, irmã dela, para passar a virada do ano em uma festa na cidade, mas que na hora de retornarem para casa os dois teriam brigado porque a mulher se recusou a voltar naquele momento.

Ainda conforme o relato, revoltado com a atitude da esposa, o suspeito decidiu voltar sozinho e seguiu para a casa da sogra, onde chegou por volta das 6h e informou que havia deixado a mulher sozinha na festa porque ela não quis retornar para casa com ele.

Diante da situação, a sogra do suspeito decidiu ir à cidade à procura da filha, deixando o genro em casa, onde estava dormindo em um dos quartos a adolescente, cunhada do suspeito.

Ainda de acordo com o que contou a vítima para a polícia, depois que a mãe saiu o cunhado entrou no quarto onde ela estava dormindo e a acordou. A adolescente relatou que pediu para o homem sair do local, mas que ele se negou e a atacou quando ela tentou se levantar da cama.

Conforme o relato da adolescente, o cunhado ficou nu, deitou por cima dela e a sufocou até conseguir consumar o estupro com conjunção carnal.

Quando os policiais chegaram, o suspeito tinha fugido. Foram realizadas buscas por cerca de duas horas, mas ele não foi localizado. Diante da situação, uma guarnição do Pelopes continuou tentando encontrar o homem, enquanto a guarnição do GPM de Pariconha levou a vítima para o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, onde a equipe médica que a atendeu constatou a violência sexual sofrida pela adolescente.

Na mesma ocasião foram feitos exames para verificar se ela havia sido infectada por alguma doença, mas os testes deram negativo. O serviço social da unidade de saúde acionou o Conselho Tutelar de Piranhas, que acompanhou a vítima até o Instituto Médico Legal de Arapiraca (IML) para exame de conjunção carnal ou ato libidinoso. O caso foi registrado na Polícia Civil (PC/AL), que assume a investigação.

O suspeito não foi encontrado e é considerado foragido da polícia.