A vítima, que até então não apresentava nenhum documento, segundo o papiloscopista Alisson Veríssimo, é Irlana Samylla Barbosa Noberto, 19, que residia em Maceió.

A identificação foi possível após a equipe do setor de necropapiloscopia coletar as digitais do cadáver e confronta-las com o banco de dados do arquivo civil do Instituto de Identificação, onde foi localizado a carteira de identidade de Irlana.

Investigações de policiais da Delegacia de Homicídios (DH), de Rio Largo, levaram uma guardinção da Polícia Militar (PM) ao esconderijo de um dos assassinos, preso na quinta-feira (5), em Rio Largo.

Com o acusado, conhecido pelo apelido de "Diabe Negro", os policiais apreenderam drogas, armas, munições e aparelhos celulares.

Em depoimento ao delegado de plantão na Central de Flagrantes, em Maceió, o homem confessou o crime, detalhando como tudo aconteceu e acrescentando que o crime teria sido motivado após a vítima, que era usuária e vendia drogas, ter falado para o líder do tráfico que queria deixar a vida de viciada. Com um facão, "Diabo Negro" e mais três comparsas, "Biquinho", "Saixa" e "Cura", teriam seguido a ordem do chefe do bando e assassinado a ex-parceira.