José Caetano da Silva Neto, 21, que era filho de um policial militar e trabalhava no lava a jato Prime, localizado em Olho D'água das Flores, conforme versão da polícia, estava em casa e teria reagido à prisão, quando os policiais chegaram.

Caetano teria sido a pessoa que manteve sob mira de uma espingarda calibre 12, dentro da Prime, o comerciante Gilmário Alencar dos Santos, que foi morto por estrangulamento e teve o corpo carbonizado em uma área rural de Olho D'água das Flores.

A polícia informa que José Caetano teria praticado o crime a mando do patrão, José Henrique Queiroz Barbosa Rocha, 36, que já está preso, e o genro dele Edison Matias Neto, o  “Lula Som”, 31. A vítima teria emprestado uma grande quantidade de dinheiro a Henrique e a “Lula Som”, que vinham se recusando a pagar. Como detalhe, “Lula Som”, que é casado com uma enteada de José Henrique, já foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após ser flagrado dirigindo um carro clonado.

No último dia 24, aproveitando que Gilmário, que era proprietário de uma funerária na cidade, foi novamente ao lava a jato Prime para cobrar novamente a dívida, Henrique e Caetano decidiram matá-lo, com a ajuda de outro empregado do lava a jato, identificado como Bruno Barbosa Vilar, que está preso.

Consta na investigação que, não satisfeitos com o assassinato da vítima, os criminosos ainda tentaram simular um sequestro, com a finalidade de tirar dinheiro da família.

As cinzas do corpo da vítima foram encontradas pela polícia dentro de um tonel, em um sitio de propriedade da família de Henrique.