De acordo com a Polícia Civil, o idoso foi surpreendido em sua residência por um grupo de aproximadamente seis pessoas, incluindo adolescentes. Após ser agredido, Luiz Joaquim foi submetido a um "julgamento" conduzido pelos líderes de uma quadrilha, suspeita de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas e assaltos na região.

O grupo teria condenado o aposentado à morte sob a alegação de que ele havia delatado o bando para as autoridades. Após o "julgamento" imposto pelo chamado "tribunal da morte", a vítima foi golpeada com um machado, arrastada até uma área de mata, esquartejada e, em seguida, partes do corpo foram incendiadas.

O crime veio à tona graças ao irmão da vítima, que aguardava Luiz Joaquim para um almoço em uma casa próxima. Estranhando a demora, o familiar decidiu ir até a residência do idoso e, ao se aproximar, percebeu a movimentação de pessoas desconhecidas.

Desconfiado, o homem se escondeu e observou o grupo comemorando o homicídio. No local, ele avistou um corpo ensanguentado e, pelas roupas, identificou que se tratava de seu irmão. Assustado e temendo ser descoberto, o irmão da vítima permaneceu escondido até conseguir sair da área sem ser notado. Ele procurou a Guarda Municipal, que acionou a Polícia Militar.

Quando os policiais chegaram ao local, os criminosos já haviam fugido. No entanto, horas depois, dois suspeitos foram localizados e presos. Conduzidos ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Delmiro Gouveia, ambos permaneceram em silêncio e se recusaram a responder às perguntas do delegado de plantão.

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar e prender os demais envolvidos no crime.