Uma jovem com transtorno mental denunciou o padrasto por estupro nessa sexta-feira (4), no povoado Tabuleiro, na zona rural de Pariconha.
Uma guarnição do Grupamento da Polícia Militar (GPM) local foi chamada na tarde dessa terça-feira (08) pela genitora. A mãe relatou para os policiais que, ao realizar serviços domésticos na última sexta-feira (04), encontrou sangue no lençol da cama e em uma saia da filha.
Ao ser questionada pela mãe, a jovem revelou ter sido abusada sexualmente pelo padrasto na madrugada da última quarta-feira (02), por volta de 01h. A vítima relatou que o ato sexual ocorreu sem consentimento e sem o uso de preservativo, expondo-a a material biológico.
Ainda de acordo com a vítima, ela contou que não havia relatado o abuso anteriormente por medo de ameaças de morte proferidas pelo padrasto. Ela afirmou que esta teria sido a primeira vez que o estupro ocorreu, mas mencionou que já observava comportamentos abusivos do padrasto há algum tempo, como procurá-la no quarto e mostrar as partes íntimas dele diversas vezes.
A mãe da vítima convive em união estável com o suspeito há 12 anos. Ela informou que a filha possui ausência de ovário e trompas uterinas desde o nascimento, mas tem útero, o que explica a ausência de menstruação. A jovem também apresenta transtorno mental.
A guarnição conduziu a jovem até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) situada em Delmiro Gouveia para a realização de exame de corpo de delito. Após o atendimento médico, a vítima foi orientada na Sala Lilás. A polícia realizou buscas na região, mas o padrasto não foi encontrado. Devido ao tempo decorrido desde o crime, não foi possível realizar o flagrante, e a polícia aguarda agora um mandado de prisão para efetuar a captura do suspeito.
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