Foi solto nesta sexta-feira (23) o jovem Daniel Rodrigues Teixeira, 21, que estava preso em flagrante delito acusado de matar a ex-namorada Larissa Vitória da Silva, 20, morta com várias facadas, na madrugada de do dia 16 deste mês, em Piranhas.
A soltura dele foi determinada pela juíza Raquel David Torres, depois que o delegado Daniel Mayer, titular do Distrito de Polícia do município (32º-DP), entregou o inquérito informado à magistrada que, para a investigação, não era mais necessária a prisão do acusado.
Um dia após a prisão de Daniel, o vizinho de Larissa, Carlos Henrique Rodrigues Veiga, 22, confessou a prática do crime ao ser preso. Mas, apesar da confissão, o delegado Daniel Mayer ainda suspeita do ex-namorado da vítima devido inconsistências no depoimento dele à polícia, inclusive, em decorrência disso, um primeiro pedido de soltura do acusado foi negado pela Justiça.
Daniel era namorado de Larissa Vitória e foi apontado como autor da morte porque havia passado a noite na casa dela e foi visto por testemunhas horas antes do corpo ser descoberto saindo do local em atitude suspeita.
O rapaz foi detido na casa dos pais, com quem reside, mas negou a prática do crime. Na delegacia ele ajudou à polícia a chegar ao verdadeiro assassino com a informação de que o vizinho da namorada foi visto muitas vezes olhando para dentro da casa dela provavelmente à procura de objetos de valor que pudesse subtrair.
O relato de Daniel foi imprescindível para reforçar a linha de investigação da polícia, desencadeada em um levantamento conjunto entre a Polícia Civil (PC/AL) e a Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes – Caatinga), responsável pela prisão de Carlos Henrique.
O suspeito confessou que invadiu a casa de Larissa durante a madrugada, enquanto ela dormia. Ele contou para a polícia que pulou o muro, arrombou a janela do imóvel, entrou e se escondeu no banheiro porque a jovem ainda estava acordada.
Conforme o criminoso, quando Larissa entrou para o quarto para dormir, ele saiu do banheiro e subtraiu o aparelho de telefone celular dela, mas que, no momento em que cometia o crime, a jovem acordou e os dois entraram em luta corporal, de moto que ele armado com uma faca peixeira a matou com várias facadas ainda na cama na qual ela dormia.
Ainda segundo o relato do assassino, que ficou com várias marcas das unhas da vítima, depois de matar a moça, ele enrolou o corpo dela em um lençol e jogou no quintal da casa, com o objetivo de ocultar o cadáver.
Carlos Henrique entregou para a polícia a faca utilizada no assassinato, as roupas ensanguentadas que utilizou no momento do crime e o aparelho de telefone celular da vítima. Ele está preso pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte, e está à disposição da Justiça.
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