O delegado Edvaldo Menezes, da Polícia Civil (PC/AL) em Pão de Açúcar, não deverá ouvir a mãe do menino de cincon anos que era mantido em cárcere privado, espancado e foi queimado pelo padrasto.
Segundo o delegado, as declarações dela durante o flagrante são suficientes para o início das investigações. Menezes confirmou que a mulher disse ao ser ouvida na delegacia de Santana do Ipanema que ela, o filho e a filha, uma menina de 9 anos, eram amarrados com cordas pelo companheiro com quem convivia há cerca de seis meses, em uma casa humilde, no Sítio Mata da Onça.
O acusado, Antônio Carlos do Nascimento, 27, que está preso desde a noite do último dia 21, segundo a mulher, tinha ciúme doentio dela e não aceitava que os filhos fossem apegados a ela.
O delegado também acrescentou que a mulher deverá ser submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML) para que sejam confirmadas as agressões.
O menino está internado na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, onde, segundo o serviço social do hospital, o estado de saúde é estável. Já a menina está sob os cuidados de parentes da mãe.
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