Uma mãe identificada apenas como Rose, conhecida popularmente como “Irmã Rose”, foi até o estúdio da rádio Correio FM 91.9, durante o programa Tribuna Popular, na tarde desta quinta-feira (14), e relatou o susto sofrido pela filha dela durante uma tentativa de assalto ocorrida na noite desta quarta-feira (13), no bairro Novo, em Delmiro Gouveia.
De acordo com a genitora, a filha dela, uma adolescente de 17 anos, estava retornando do centro da cidade na companhia de três colegas, todas menores de idade, e vinham caminhando pela Avenida Mestre Henrique, momento este em que foram abordadas por duas mulheres que anunciaram o assalto e pediram os celulares delas. “Antes de anunciarem o assalto, elas elogiaram os cabelos das meninas”, disse a mãe da vítima.
“Uma das assaltantes pegou o celular do bolso de minha filha e ainda aplicou um golpe, conhecido como gravata, em uma das colegas dela. A adolescente também teve o celular roubado, mas reagiu e começou a brigar com a assaltante. Foram cerca de cinco minutos de luta corporal”, relatou Rose.
Durante a luta corporal, a assaltante teria pedido um revólver para a comparsa que ficou afastada e aparentava estar com medo, mas o pedido não foi atendido.
Segundo Rose, um vizinho dela estava passando e a filha dela o chamou. Porém ao ver a aproximação do homem, as assaltantes falaram que não estavam armadas, chegando a levantar as blusas. As acusadas também teriam alegado que não eram ladras e que na verdade eram as menores é que estavam as atacando.
O Major Leandro, comandante da Guarda Municipal da cidade, informou que já atendeu a uma ocorrência de assalto com as mesmas características. “Uma mulher nos acionou e informou que havia sido roubada e que a criminosa lhe ameaçou com uma faca. Peguei o número da vítima e liguei para o celular dela, a ladra atendeu e marcamos um encontro no centro da cidade, porém ela não compareceu. Retornei as ligações e ela pediu para que eu fosse para a casa que ela estava. Era uma residência abandonada, onde a mesma estava homiziada com outros elementos. Realizei a apreensão dela e pelo fato de se tratar de uma adolescente de 12 anos, acionei o Conselho Tutelar para que fossem tomadas as devidas providências”, disse.
Utilize o formulário abaixo para comentar.