Em entrevista ao programa Tribuna Popular, Carlos Ângelo explicou que os suspeitos permanecerão presos enquanto as investigações prosseguem. Segundo ele, a prisão preventiva foi decretada para assegurar a ordem pública e a continuidade das apurações, sem prazo definido para o término da detenção.

O delegado de Ouro Branco será o responsável por presidir o inquérito policial, reunindo provas e elementos necessários para a conclusão do caso. Após a finalização do inquérito, será marcado um júri popular, onde os acusados serão julgados.

Relembre o caso

O crime ocorreu na noite de 3 de janeiro de 2025, durante um evento festivo em Maravilha. A vítima, de apenas 12 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de faca enquanto conversava com um amigo nas proximidades de uma creche. Segundo relatos de testemunhas, três indivíduos armados desceram de um veículo e atacaram o casal de adolescentes. A garota morreu no local, enquanto o amigo conseguiu fugir, mesmo ferido.

As investigações indicaram que o crime foi motivado por ciúmes. Um dos suspeitos teria visto a vítima abraçada a outro adolescente, desencadeando o ataque. Testemunhas relataram que os agressores usaram um veículo de cor prata para cometer o crime e fugir do local. Após dias de diligências, o carro foi rastreado, o que levou à prisão dos três suspeitos. Durante o interrogatório, eles confessaram o crime e revelaram detalhes sobre sua execução.

A decisão de manter os suspeitos presos reforça o compromisso da Justiça em garantir uma investigação minuciosa e assegurar que os responsáveis enfrentem as consequências de seus atos. Enquanto isso, a comunidade de Maravilha aguarda com expectativa o desfecho do caso e o início do julgamento, que representa um marco na luta por justiça para a jovem vítima.