A vítima relatou para uma guarnição do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), situado no município, que estava jogando dominó com outros familiares e que o marido dela não gostou da situação e começou a discutir. Ela disse que o suspeito a agrediu fisicamente e depois fugiu do local por um matagal, levando consigo uma faca.

Os policiais foram informados pela vítima de que o marido dela teria duas espingardas em casa e que ele as usava para caçar. A vítima e a mãe autorizaram a entrada dos policiais na casa. Eles apreenderam duas espingardas artesanais, uma de cano grosso e outra de cano fino, que estavam escondidas embaixo da cama. A guarnição constatou que as armas não tinham registro nem numeração.

Diante da situação, a vítima se recusou a prestar queixa contra o marido e disse que queria apenas sair da localidade e ir para a casa da mãe, que mora em Delmiro Gouveia. Os militares informaram à vítima os direitos que ela tem e tentaram levá-la ao hospital da cidade para que ela fosse atendida pelo médico, mas ela insistiu em não ir.

A guarnição então conversou com ela para que fosse atendida pela psicóloga na sala lilás do Cisp de Delmiro Gouveia, onde foi acolhida e orientada. Os policiais também entraram em contato com a rede de proteção à mulher do município para que a vítima recebesse o apoio necessário.