Um irmão de José Aparecido dos Santos, que foi preso na última quarta-feira (16) suspeito de ter estuprado uma menina de 8 anos de idade e ter espancado outra de apenas 3 anos, em Mata Grande, disse que ele sofre de problemas mentais, toma remédios controlados e já esteve algumas vezes internado em clínicas de recuperação.
Pedro Barbosa dos Santos, que manteve contato com a reportagem do Correio Notícia neste sábado (19), afirmou também que o irmão não estuprou uma das meninas. Segundo ele, apesar do exame do Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca confirmar que a menina havia sido estuprada, ele disse que isso não comprova que o ato tenha sido praticado pelo irmão dele.
“Ele agrediu as meninas quando chegou e viu elas lá na casa dele. Ele usou um pau que fica escorando a porta. Ele deve ter ficado muito agitado. Mas não estuprou não, o IML não comprovou que a menina foi estuprada por ele”, argumentou Pedro Barbosa dos Santos, que acompanha o caso de São Paulo, onde mora.
Ele também informou que um advogado já está cuidando da defesa de José Aparecido e que o correto, na opinião dele, é que o irmão seja mandado para uma clínica de recuperação ou hospital especializado para quem sofre de problemas mentais.
O crime aconteceu no Sítio Riacho Grande, zona rural de Mata Grande. José Aparecido foi preso durante operação conjunta, deflagrada por agentes policiais civis da Delegacia Distrital de Polícia (28ª-DP) e militares do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado em Delmiro Gouveia. Ele está recluso à disposição da Justiça.
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