O resgate aconteceu durante a noite, próximo à Usina Porto Rico, em Campo Alegre. A ação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, que acompanhou os trabalhos policiais.

Durante uma perseguição, o carro no qual estava o secretário de Segurança Pública saiu da pista, mas ele e os policiais que estavam juntos não sofreram ferimentos graves.

Sem ferimentos, a adolescente chegou até a casa dos pais em uma viatura da Polícia Militar (PM/AL).

O caso

Várias equipes das polícias Militar e Civil, coordenadas por policiais da Delegacia Antissequestro, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), iniciaram as buscas pela adolescente pouco tempo após o sequestro.

Conforme versão de policiais que investigam o fato, a garota retornava do Colégio Santa Esmeralda, juntamente com os pais, quando todos foram rendidos por dois homens (um portando arma de fogo), que instantes antes foram vistos caminhando pela calçada onde estavam as vítimas, rendidas no momento em que entraram na garagem do imóvel no qual moram.

Sob a mira de uma arma, os pais da garota foram amarrados e sentados em um dos cômodos do imóvel, na frente da filha, enquanto o segundo criminoso recolhia os aparelhos de telefone celular das vítimas.

Na sequência, a dupla obrigou a menina acompanhá-la até a saída da residência, onde foi colocada à força em um Onix, de cor vermelha e placa não informada, conduzido por um terceiro integrante da quadrilha, que seguiu em alta velocidade pela AL-115.

Motivação

As investigações até agora apontam que o sequestro foi motivado apenas pela cobrança de resgate e que a ação criminosa envolveu cinco pessoais, sendo uma delas moradora de Arapiraca, que conhecia a família da menina e teria sido o mentora do crime. O criminoso teria dito para os demais que seriam recompensados com o valor que seria pago pelo resgate da garota. Os nomes dos três suspeitos que morreram em confronto com policiais e dos outros dois que foram presos não foram divulgados pela polícia.