Segundo o relato da guarnição do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), situado no município, acionada pelo hospital da cidade, os pais da criança chegaram à unidade de saúde alegando que o bebê estava engasgado, mas que depois de avaliação da equipe médica foi constatado que não havia evidências de engasgamento.

Diante da situação, a criança foi transferida da unidade de saúde de Senador Rui Palmeira para o Hospital Regional de Santana do Ipanema, mas morreu durante o trajeto, por isso a equipe socorrista retornou do caminho e seguiu de volta para o hospital de Senador Rui Palmeira, onde os profissionais de saúde desconfiaram das versões dadas pelos pais e, ao limpar o bebê, que havia defecado, notaram uma dilatação anal considerada por eles como anormal.

A referida situação levantou a suspeita de violência sexual, por isso o hospital acionou a polícia, que solicitou a presença do Instituto Médico Legal (IML) para verificar a causa da morte da criança. O corpo do bebê ficou sob a guarda da unidade de saúde até a chegada do IML.

Os pais da criança foram conduzidos para à 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), sediada em Santana do Ipanema, onde foram ouvidos e foi registrado um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso. Eles negaram qualquer tipo de agressão ao bebê.

A PC/AL informou que vai ouvir os depoimentos dos pais, dos médicos que atenderam o bebê e outras testemunhas para esclarecer o caso. A delegacia de Santana do Ipanema é responsável pela investigação.