O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas, através da Procuradora da República no Município de Arapiraca, conseguiu a condenação de Jeová Rodrigues de Lima a 20 anos de reclusão, por homicídio triplamente qualificado, em regime inicialmente fechado. O réu, em 10 de maio de 2015, assassinou o Policial Rodoviário Federal em serviço Luiz Gonzaga Pereira Santos, em resposta a uma abordagem policial.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF/AL) estava atendendo a um chamado por colisão lateral com vítimas fatais, quando Jeová Rodrigues negou-se a obedecer ordem do PRF e atirou repentinamente contra ele, atingindo-o com três disparos. Segundo consta no processo, o PRF, mesmo ferido, reagiu e atirou contra Jeová Rodrigues, assim como seu colega PRF Aldemar Cordeiro.
Rodrigues tentou fugir do local do crime, no KM 16 da BR 423, no município de Ouro Branco, sertão de Alagoas, mas acabou capturado. Desde então segue preso. Com a condenação, o réu continua preso.
No Tribunal do Júri, o conselho de sentença condenou o réu pelo crime denunciado pela procuradora da República Juliana Câmara: Homicídio triplamente qualificado, pelo motivo fútil, por meio insidioso e mediante recurso que dificulta a defesa do ofendido (Art. 121, § 2o., II, III e IV do Código Penal). Os jurados também reconheceram a causa de aumento de pena prevista no art. 121, § 4o., do Código Penal, tendo em vista que a vítima, à época do crime, era maior de 60 anos.
A condenação foi de 20 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. Juntamente com a procuradora da República Juliana Câmara, atuaram como assistentes de acusação os advogados do Sindicato da PRF/AL Fernando Falcão e Tatiana Nobre.
Juiza Camila Milan, procuradora da República Juliana Câmara, assistentes de acusação, advogados do sindicato da PRF Fernando Falcão e Tatiana Nobre (foto: Ascom - MPF/AL) |
Processo nº 0000087-02.2015.4.05.8003 – 11ª Vara Federal em Santana do Ipanema
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