A informação foi repassada para a reportagem na manhã desta quinta-feira (23) pelo agente da Polícia Civil Flávio Moreira, da Delegacia Distrital de Inhapi (29º-DP). O cadáver estava próximo de uma barragem, em uma localidade próxima do município de Inhapi.

“Quem vai confirmar se o corpo é ou não do Tião é o IML, através de exames de DNA, mas a família diz que não tem dúvidas de que se trata dele”, disse o policial civil durante entrevista à rádio Correio Delmiro.

“Tião Pedreiro” é apontado como autor de vários assassinatos, entre eles o do próprio irmão José Espiridião da Silva, conhecido como “Zezinho”, 50, morto durante uma troca de tiros com “Tião”, em junho de 2011, no Sítio Caiana.

“Tião” chegou a ser preso no dia 6 de junho de 2013, após os policiais encontrarem um revólver calibre 38, com seis munições intactas e uma faca peixeira, que seriam dele, mas não ficou muito tempo na cadeia.

Revoltado por ter sido preso, “Tião” teria assassinado um desafeto que ele acreditava tê-lo denunciado. Erisvaldo Cruz de Oliveira, conhecido como “Erinho de Quinca”, foi morto a facadas dentro de um bar, no dia 3 de fevereiro de 2014, no centro da cidade.

O acusado, que é considerado foragido da polícia, ainda teria pago a um adolescente para matar a jovem Maria Cristiane da Silva, mas ela, mesmo atingida com um tiro no rosto, conseguiu escapar da investida. O crime aconteceu no dia 12 de julho de 2014, no Sítio Boa Vista, em Inhapi.

Dois suspeitos de participarem do atentado contra Maria Cristiane foram capturados em uma operação deflagrada pela Polícia Civil (PC/AL). Na ocasião, “Tião Pedreiro” trocou tiros com agentes policiais e conseguiu escapar.

“Tião” também foi acusado de ter incendiado uma viatura da Polícia Civil, no dia 29 de janeiro 2015. Segundo testemunhas, “Tião” e outro homem atearam fogo no veículo oficial que estava em frente da Delegacia de Polícia de Inhapi. O automóvel foi destruído pelas chamadas.