Policiais da 38ª Delegacia de Polícia de São José da Tapera, com apoio do Serviço de Inteligência (SI) do 7º Batalhão da Polícia Militar, continuam empenhados na caçada que visa prender Leandro Pinheiro Barros, principal suspeito de matar a tiros a esposa, Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, 26.
O feminicidio aconteceu por volta das 4 horas da madrugada deste domingo (18), na Rua 13 de Maio, na calçada do fórum de Tapera.
Mônica, que era funcionária de uma creche no município e mãe de dois filhos, um de 9 e outro de 3 anos, chegou a gravar um vídeo no celular, denunciando as supostas agressões do marido contra ela. Em uma das gravações, já em poder da polícia, a vítima diz que "se alguém achar esse celular, e eu estiver morta, foi Leandro Pinheiro Barros".
Segundo o delegado Diego Nunes, responsável pelas primeiras investigações, parentes e amigos de Mônica afirmaram que o casamento dela com o suspeito foi sempre motivo de conflitos devido ao extremo ciúme dele, aliado a seu gênio violento, que sempre ameaçava a esposa e a família da vítima.
O delegado não confirmou as informações divulgadas em grupos de aplicativos se as gravações do celular feitas pela vítima teriam acontecido horas antes do feminicidio e nem se o casal esteve na noite deste sábado (17) nas festividades juninas na cidade.
Testemunhas garantem que viram o suspeito, que é filho de um policial militar que destaca em Canindé, em Sergipe, fugindo tranquilamente dirigindo um de seus veículos, um jeep. Os policiais suspeitam que Leandro Barros, dirigindo o mesmo carro, seguia a esposa e na frente do fórum, após gritar para Mônica entrar no veículo – o que ela não teria aceito, pois já desconfiava que seria morta – sacou de uma pistola e atirou contra a jovem, que teve morte imediata.
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