A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) mantém sigilo, mas admite que está investigando se os dois jovens mortos durante um confronto com guarnições do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes), na noite da última quarta-feira (29), dentro de uma residência alugada na Travessa Gilvan Soares, em Santana do Ipanema, eram integrantes de uma facção criminosa que vem tentando o controle do tráfico de drogas na cidade.
Na casa morreram Yslam Ironaldo da Silva Lima, de 16 anos, e Paulo Victor Mendes Malta, de 25 anos. Conforme versão policial, a dupla mantinha duas adolescentes, de 14 e 15 anos, e uma criança de 2 anos (filha de uma das adolescentes) em cárcere privado. Ao chegarem na residência, após denúncias de moradores, os militares teriam sido recebidos pelas adolescentes que confirmaram que eram mantidas presas no imóvel.
Após retirarem as adolescentes e a criança, os militares entraram no local, quando teriam sido recebidos a tiros pelos suspeitos que estavam em um dos quartos.
Yslan e Paulo Victor haviam sido presos dias antes, suspeitos de andarem armados pela rua e cobrarem “pedágio” dos moradores. A dupla era de Maceió e vinha sendo monitorada pela polícia diante da suspeita de estar em Santana a “serviço” de uma facção criminosa, que teria ordenado as mortes de rivais. Há vários meses a suposta facção tenta o controle da venda de drogas nos bairros carentes de Santana do Ipanema.
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