Uma ação policial resultou na prisão de um homem acusado de assassinato, na tarde desta quinta-feira (23), no bairro Cohab, em Delmiro Gouveia. Cícero Sebastião Lima, conhecido como “Cícero Cabelereiro”, 50, tinha um mandado de prisão preventiva em aberto.
A prisão dele foi realizada por meio de um trabalho em conjunto entre a Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), e a Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), situada no município.
“Cícero Cabelereiro” é réu confesso do assassinato do vigilante Marcondes Rodrigues da Silva, 36, ocorrido no dia 24 de junho de 2021, no pátio da feira livre da cidade de Delmiro Gouveia.
Conforme a investigação da época, Marcondes, que trabalhava como vigilante no pátio da feira, estava dentro de um estabelecimento comercial onde Cícero também estava. Por razão não informada, os dois se desentenderam e entraram em luta corporal que terminou com o vigilante imobilizando o cabelereiro.
Ainda de acordo com o que foi apurado pela polícia, ao ser solto pelo vigilante, Cícero saiu do local, seguiu até o salão de beleza que tinha na mesma rua e retornou armado com um revólver calibre .32, com o qual atirou em Marcondes. Com a vítima já caída no chão, ele ainda a esfaqueou várias vezes.
Cícero fugiu do local, mas, depois de sair do flagrante delito, apresentou-se na delegacia de polícia da cidade acompanhado de um advogado. Na ocasião ele alegou que agiu em legítima defesa, que durante a confusão com Marcondes atirou para o alto, com o objetivo de intimidá-lo, mas que, apesar disso, o vigilante teria tentado agredi-lo novamente.
Durante o depoimento, ao ser questionado se já tinha praticado outro crime, Cícero revelou que já havia matado outra pessoa, o próprio cunhado.
O delegado regional, Rodrigo Rocha Cavalcanti, responsável pelo caso, não se convenceu da versão de legítima defesa do acusado e representou pela prisão preventiva dele. Agora preso, Cícero foi levado para a 1ª-DRP, onde ficou recluso à disposição da Justiça.
Os trabalhos policiais foram coordenados pelos delegados Rodrigo Cavalcanti e Thales Araújo, diretor da Dinpol.
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