A Polícia Civil (PC/AL), na cidade de Major Izidoro, já está investigando o crime de maus-tratos praticados contra um cão que teve os dois olhos arrancados.
O animal foi resgatado nesta quinta-feira (5), por uma moradora do Loteamento Terra do Leite, situado na cidade, que relatou o crime à Comissão do Bem-estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL).
A advogada Rosana Jambo, presidente da Comissão, alertou para a necessidade do animal ser atendido por um veterinário, para que não morra.
"Precisamos de voluntariados. Sem assistência médica veterinária, o animal vai ter miíase [doença produzida pela infestação de larvas de moscas em pele ou outros tecidos de animais] e ser comido vivo. Com os olhos arrancados, ele precisa de ajuda imediata. A pessoa que está cuidando dele não tem condições de prestar assistência médica", disse a advogada.
Quem puder ajudar, os contatos podem ser feitos pelos telefones (82) 3023 7200 e (82) 99660-0303.
Em setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, sem vetos, a lei que estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão para quem praticar atos de abuso, maus-tratos ou violência contra cães e gatos.
O texto também prevê multa e proibição da guarda para quem praticar os atos contra esses animais.
A legislação é resultado de uma proposta de autoria do deputado Fred Costa (Patriota/MG). No Senado, foi relatada pelo senador Fabiano Contarato (Rede/ES) e aprovada no último dia 9.
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