O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) voltou ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Mata Grande, após sete meses, e constatou que a situação estrutural do prédio piorou e coloca em risco a vida dos policiais civis e da população da cidade, que precisa registrar as ocorrências.
Ao custo de R$ 1,8 milhão, a CISP de Mata Grande daria para reformar aproximadamente 30 delegacias de Alagoas, é o que revela o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário. “É um absurdo que o governo do Estado não preze pelo bom emprego do dinheiro público. Após inaugurados, esses prédios estão apresentando vários problemas em suas estruturas. Alguma autoridade no Estado de Alagoas tem que tomar providência em relação à construção desses CISPs”, disse o sindicalista.
Ricardo Nazário ressalta que não é a primeira vez que o Sindpol faz denúncia sobre a estrutura desses prédios. “Se vier acontecer algo aos policiais civis ou à população de Mata Grande, responsabilizaremos o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Junior, que tem o dever de corrigir os problemas encontrados ou interditar o prédio e retirar os policiais daquele local, devendo também ser comunicado urgentemente à Defesa Civil essa grave situação”, alerta.
“As rachaduras do terreno mostram que o CISP apresenta risco de desmoronamento. Além disso, há graves rachaduras no muro, podendo cair a qualquer momento. A fossa está entupida, tornando o local insuportável. O teto está desabando. E as paredes internas estão com rachaduras”, informa o presidente do Sindpol.
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