Considerado foragido da Justiça, Jailson foi localizado no município de Itaquaquecetuca (SP), depois de levantamentos realizados pela Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). A prisão dele ocorreu por meio de uma ação coordenada pelo delegado Thales Araújo, gerente da Ginpol, em parceria com a Delegacia de Capturas da Capital paulista.

O crime atribuído ao acusado aconteceu na noite do dia 21 de outubro de 2003, durante a Festa da Padroeira, na Praça da Igreja da Vila, na Rua Floriano Peixoto, centro da cidade de Delmiro Gouveia.

Segundo o inquérito policial da época, Maria Edjane Barbosa estava participando do evento, com dois filhos menores de idade, um deles nos braços dela, quando, por volta das 22h, o acusado chegou ao local e a feriu a tiros na presença de todos que também participavam das festividades.

Conforme o que foi apurado pela Polícia Civil na ocasião do crime, Jailson, que na época tinha 27 anos, estava armado com um revólver, no momento em que efetuou três disparos contra a mulher, que ainda estava com uma criança nos braços. A criança não foi atingida, mas caiu dos braços da mãe, quando ela foi atingida na boca, tórax e seio esquerdo.

O criminoso fugiu, deixando a vítima agonizando no chão e os filhos chorando. A mulher ferida foi socorrida e encaminhada para o hospital da cidade, onde morreu pouco tempo depois. O crime foi de grande repercussão e deixou toda a região chocada.

Ainda de acordo com a investigação da época, o acusado era usuário de drogas e tinha uma rixa antiga com a vítima, motivo pelo qual resolveu assassiná-la. Considerado violento, ele teria ameaçado de morte o próprio pai.

Sem dúvidas quanto à autoria do crime, o então delegado regional, Rômulo Monteiro, responsável pelo caso, representou pela prisão preventiva do acusado, que foi corroborada pelo Ministério Público (MP) e deferida pelo Poder Judiciário. Agora, depois de 20 anos foragido, Jailson está recluso no estado de São Paulo à disposição da Justiça de Alagoas.