Mais pessoas foram presas suspeitas de terem participação no sequestro do mototaxista Alex Cirino Barbosa, acontecido na noite de 7 de abril, em Paulo Afonso (BA).
Alex era uma das principais testemunhas que levou a polícia na Bahia a identificar e prender integrantes de um esquadrão da morte formado por policiais, principalmente militares.
Através de investigações comandadas pelo Ministério Público Estadual da Bahia (MPE/BA), através do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), foram realizadas várias prisões em Salvador, Feira de Santana, Paulo Afonso e Conde, na Bahia; Petrolina, em Pernambuco, e Boca da Mata, em Alagoas, onde foi preso um parente de um policial que estaria ligado diretamente ao sequestro do mototaxista.
Um tenente-coronel da PM lotado no 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Paulo Afonso), que seria outro integrante do esquadrão da morte, foi preso nessa operação. A maioria dos policiais acusados integram o mesmo batalhão.
O MPE atribui o sequestro de Alex, que permanece desaparecido, como uma forma dos acusados amedrontarem as outras testemunhas.
Com os acusados foram apreendidos carros de luxo, armas, munições, dinheiro, celulares e outros indícios que podem comprovar a participação de cada um dos suspeitos em diversos assassinatos.
Promotores de justiça do Gaeco, que iniciaram as investigações no ano passado, não descartam que algumas das vítimas dos acusados tenham sido desovadas em cidades de Alagoas e que os mesmos acusados também tenham assassinado pessoas em cidades alagoanas.
Utilize o formulário abaixo para comentar.