“Marcelo Maedson é acusado de receber propina para desviar os resultados de processos licitatórios na Prefeitura de Mata Grande”, informou o promotor de Justiça do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), Calos Davi Lopes.
A informação foi divulgada à imprensa na tarde desta quarta-feira (21), através de uma nota da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL).
De acordo com o que foi divulgado, Marcelo Maedson Dias de Sá é digitador da prefeitura, mas, na época do esquema, era o presidente da Comissão Permanente de Licitação do município, que era gerido por José Jacob Gomes Brandão.
“Com os desvios dos resultados, as empresas participantes de um esquema de suposta compra de medicamentos por meio de notas fiscais fraudulentas, eram beneficiadas”, revelou por meio da nota o promotor Calos Davi Lopes.
Ainda na nota, há a explicação de que o mandado de prisão preventiva contra Marcelo foi expedido dentro da ação penal ajuizada contra o ex-prefeito Jacob Brandão e outras pessoas envolvidas em crimes contra a administração pública.
“A prisão de Marcelo Maedson é uma consequência da denúncia já proposta e, claro, também da "Operação Sepse", deflagrada no ano de 2017, que tinha o objetivo de desbaratar o esquema de compra de medicamentos”, finalizou a nota.
Prisão do servidor público
Marcelo Maedson foi preso, na manhã desta quarta-feira (21), durante uma ação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e de policiais da Delegacia Distrital de Polícia (28ª-DP) e do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
No momento em que foi preso, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, expedido pela 17ª Vara da Capital, ele estava em frente da Câmara Municipal de Vereadores de Mata Grande.
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