O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, e o diretor Jurídico do Sindicato, José Carlos Fernandes Neto, estiveram nesta quinta-feira (31), na Delegacia de Piranhas, conseguiram impedir restabelecimento da custódia, conforme denúncia de que a Delegacia Geral teria solicitado a recolocação de grades nas celas para o recebimento de presos da Regional de Delmiro Gouveia.
De acordo com a denúncia recebida pelo Sindpol, a Delegacia Regional de Delmiro Gouveia passará por reformas para se tornar uma Casa de Custódia. Por conta disso, a Delegacia Geral teria solicitado a Prefeitura uma reforma precária na delegacia de Piranhas para recebimento de presos, considerados de alta periculosidade.
Chegando à delegacia de Piranhas, os diretores Sindpol confirmaram a denúncia e constataram diversas irregularidades. “Além de não ser atribuição de a Polícia Civil custodiar presos, a delegacia não possui a mínima estrutura e nem tão pouco segurança para abrigar os detentos. Piranhas é uma cidade turística. A transferência desses presos causaria transtorno ao turismo e a população”, ressaltou o vice-presidente José Edeilto.
A diretoria do Sindpol entregou um ofício à juíza e ao representante do Ministério Público, solicitando que sejam tomadas as devidas providências no sentido de que não seja restabelecida a carceragem na Delegacia do 32º Distrito Policial de Piranhas.
Logo após a entrega do ofício, os diretores estiveram na Câmara Municipal de Piranhas, onde foram recebidos pelo presidente da Câmara, vereador Jota Luiz, e a prefeita da cidade, Maristela Sena.
A prefeita imediatamente determinou a interrupção dos serviços e se comprometeu a entrar em contato com Secretario de Defesa Social objetivando manifestar a posição contraria a custodia de presos na delegacia de Piranhas.
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