A Delegacia Regional de Polícia (1°-DRP), sediada em Delmiro Gouveia, divulgou, na tarde desta quarta-feira (26), que o jovem Felipe Santos Souza, 19, deverá ser posto em liberdade nos próximos dias.
Ele era suspeito de participar junto com um menor de 17 anos de idade do homicídio de outro adolescente identificado como Arthur Pantaleão Siqueira, 14, ocorrido na sexta-feira (21), em frente de uma escola, no Conjunto Residencial Rui Palmeira, no bairro Cohab Velha, em Delmiro.
De acordo com o chefe de operações da 1°-DRP, Carlos Ângelo, a inocência de Felipe Santos foi comprovada depois do depoimento do menor e de familiares dele. "O adolescente de 17 anos nos informou que quem participou do crime junto com ele foi Walter Kassius Clay Duarte Cavalcante, 20, e não o Felipe”, disse o agente policial civil.
Ainda durante depoimento, o adolescente de 17 anos alegou que os disparos que resultaram na morte de Arthur Pantaleão foram efetuados por Walter Kassius. “Ele também nos relatou que o revólver utilizado no crime foi um calibre 32. Além disso, ele revelou que a arma era dele e que seria utilizada para se defender de algumas inimizades”, afirmou o agente.
Felipe dos Santos foi preso horas depois do homicídio, durante uma operação da 24ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP). Na ocasião, ele foi localizado junto com o menor de 17 anos em uma residência, na Rua Arnon de Mello, no bairro Novo, e, de acordo com a polícia, ele apresenta características parecidas com Walter Kassius.
De acordo com a investigação, Felipe namora com uma irmã do menor e por esse motivo estava na residência, no momento em que foi detido. De acordo com a polícia, o que chamou atenção foi que a companheira dele e ele sabiam quem participou do crime, mas que nenhum deles revelaram a identidade do outro envolvido e que essa omissão induziu ao erro da prisão.
“Agora com a comprovação da inocência do Felipe iremos pedir a revogação da prisão dele. Infelizmente ele estava no local errado e na hora errada, mas através da investigação comprovamos que ele não teve participação no crime, ou seja, ele é inocente”, finalizou o chefe de operações.
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