Uma ação em conjunto entre as polícias Civil e Militar resultou na prisão de um homem suspeito de assassinar o idoso Erasmo Moreira dos Santos, conhecido como “Preto”, 78, encontrado morto dentro de casa, na tarde desta quarta-feira (6), no povoado 44, em Delmiro Gouveia.
O suspeito, de 53 anos de idade, não teve o nome divulgado pela polícia devido à Lei de Abuso de Autoridade. Ele foi capturado pouco tempo depois do assassinato ter sido comunicado à polícia. Equipes das polícias Civil e Militar o encontraram na residência de um familiar.
Vizinhos de propriedade, o idoso e o suspeito tiveram uma confusão em 2021, quando o gado do ancião entrou no cercado do vizinho. Conforme um Boletim de Ocorrência registrado na época, depois de uma discussão com a vítima, o suspeito teria a agredido com um capacete, atingindo-a na cabeça. Desde então os dois não se entendiam.
Segundo a investigação preliminar da polícia sobre o assassinato do idoso, o suspeito vinha guardando alguns pertences na casa de um amigo e dizia para a família que iria viajar a trabalho para o Espírito Santo, inclusive alguns parentes acreditavam que ele já estava viajando.
Segundo o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da 1ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), a prisão aconteceu por conta de uma espingarda calibre 32 que o suspeito possuía de maneira irregular, mas que ele vem sendo investigado pelo assassinato do desafeto.
Ainda de acordo com o delegado, o homem nega participação no assassinato do idoso. Ele foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e está recluso no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), situado na cidade, à disposição da Justiça.
A ação que resultou na prisão do suspeito foi coordenada pelo delegado regional, Rodrigo Rocha Cavalcanti, e o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Winston Santana.
O crime
O corpo de Erasmo foi encontrado em um dos quartos da casa onde morava sozinho, com uma perfuração de disparo de arma de fogo na barriga. Móveis da residência da vítima estavam revirados.
Equipes das polícias Civil e Militar estiveram no local para os primeiros levantamentos. O caso é investigado pela 1ª Delegacia Regional de Polícia (DRP).
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