Franciel e os avós dormiam na casa, na Rua Santa Marta, na Camoxinga, quando foram acordados por gritos e chutes no portão da residência de quatro homens, em sua maioria armados, dizendo que era a polícia.

O primeiro a acordar foi o avô do jovem, o aposentado Jaime Gomes, que já se deparou com os falsos policiais dentro do imóvel. Sem suspeitar de nada, o aposentado acordou o neto, que após ser rendido pelos assassinos, teria recebido ordens de ir para fora da casa.

Mas Franciel sabia que os desconhecidos não eram policiais e num último gesto, tentando escapar dos seus assassinos, ainda entrou no quarto da avó, onde após agarrar a idosa pediu para que ela não o deixasse morrer.

Na frente da avó o neto foi baleado várias vezes, morrendo no local. Os criminosos fugiram logo em seguida.

Amigos ouvidos pela Polícia Civil revelaram detalhes sobre a vida do jovem morto, os quais a família desconhecia, aumentando a suspeita que Franciel teria entrado em atrito com um traficante de drogas da região, que agora passou ser o principal suspeito de ter ordenado o crime.