Três homens foram presos nesta quarta-feira (14) suspeitos de assassinar brutalmente o trabalhador José Reginaldo da Silva, de 40 anos, e ocultar o corpo em uma barragem localizada no Sítio Lagoa do Mato, na região conhecida como Campo Grande, zona rural de Canapi, Sertão de Alagoas.
A operação que resultou nas prisões foi realizada por policiais da 1ª Delegacia Regional de Polícia (1ª DRP), com apoio de militares do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) e do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Canapi, sob coordenação do tenente-coronel Pedro de Oliveira e do delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti.
De acordo com a Polícia Militar, as diligências tiveram início ainda pela manhã, durante a Operação Alvorada, após o proprietário da fazenda onde a vítima trabalhava relatar o desaparecimento de um dos funcionários. Ele também encontrou vestígios de sangue no curral e um rastro que seguia até uma barragem. José Reginaldo havia sido contratado, juntamente com outros 11 homens, para trabalhar no plantio de palma.
Com apoio do Corpo de Bombeiros, o corpo do trabalhador foi encontrado boiando na barragem. Ele apresentava mais de 30 perfurações por arma branca e o pescoço quase decepado, possivelmente com uso de facão. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados e realizaram a perícia no local.
Durante as buscas, os policiais localizaram e prenderam os três suspeitos: dois irmãos, de 34 e 20 anos, e um adolescente de 16 anos, filho do mais velho. Eles confessaram com detalhes o crime, revelando que tudo começou após uma discussão em um bar, na noite anterior, durante uma bebedeira. A briga teria se estendido até a fazenda, onde a vítima foi atacada com requintes de crueldade.
Após a prisão, os envolvidos foram encaminhados à unidade de saúde de Canapi para exame de corpo de delito e, em seguida, apresentados à Delegacia Regional de Delmiro Gouveia. Contra um dos adultos, havia um mandado de prisão em aberto.
Foram lavrados um Boletim de Ocorrência e o Auto de Prisão em Flagrante. Os presos seguem à disposição da Justiça. O menor também foi apreendido e responderá conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Polícia Civil continuará as investigações para esclarecer completamente os fatos.
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