Ao jornalista Derek Gustavo, o deputado explicou do que se trata o PL. “Ele nasceu diante da necessidade de criar um plano, na esfera federal, de eficiência da gestão do patrimônio da União. A gente sabe que existem diversos elefantes brancos no País”, iniciou. 

Na fala dele, Bulhões defendeu que o PL trata prioritariamente de retirar a tutela da União desses imóveis que estão inutilizados. “É um PL inovador, redigido por mim e outros parlamentares, com intuito da gente dar um fim a essa situação e que venha gerar algum tipo de utilidade direta para o brasileiro, além de receita para a União”, acrescentou. 

Quando foi questionado sobre a questão das praias, o deputado rebateu dizendo que a ideia não é privatizar. “O artigo que foi inserido não quer dizer que 10% vão ser fechados a um público privado. A ideia é pegar áreas inutilizadas, a exemplo de posse da Marinha  e fazer com que o setor privado pudesse contribuir para a geração de emprego, renda e lazer” explicou. 

Isnaldo disse que essa discussão é pertinente e que está à disposição para esclarecer. “O trecho vai passar por um trâmite, onde o mesmo pode ser aperfeiçoado, ouvindo a sociedade e as bancadas. Se o meu texto não ficou tão claro, o relator pode aperfeiçoar”, concluiu.