Durante sessão na Câmara de Vereadores de Delmiro Gouveia, na manhã desta quinta-feira (28), o vereador Pedro Paulo Farias de Oliveira (PT) fez grave acusação contra um médico perito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do município.
Os vereadores presentes na sessão estavam debatendo o Projeto de Lei Escola Livre aprovado pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), que é de autoria do deputado estadual Ricardo Nezinho. Durante pronunciamento e após explicar o projeto, Pedro Paulo disse que mais de 1.000 pessoas do município votaram no referido deputado.
O vereador aproveitou a oportundiade para atacar um médico perito da agência do INSS do município, dizendo que ele apoia o deputado autor do projeto polêmico e está sendo antiético como profissional. “Ele utiliza a infraestrutura do instituto para fazer um banco de negócios, usa recursos federais e da sociedade para fazer politicalha. Não tenho medo em afirmar que perícias médicas são aprovadas sem a devida apreciação. O médico aprova estas perícias com o objetivo de beneficiar o candidato escolhido por ele", disse Pedro Paulo.
O edil ainda disse que a câmara de vereadores tem que marcar uma audiência pública para discutir o que estaria acontecendo no instituto. “É nossa responsabilidade, temos que tomar uma providência urgentemente. Esta audiência tem que ser marcada o mais rápido possível para discutirmos sobre o que vem acontecendo no INSS de Delmiro e consequentemente acionarmos os órgãos responsáveis para que a investigação ou investigações sejam feitas”, disse.
Questionado se tem provas da delação, o vereador petista disse que não precisa provar, pois seria comum ver pessoas sem problema de saúde recebendo benefícios do INSS indevidamente.
Procurado pela reportagem do site Correio Notícia, o vereador falou que não iria mais se pronunciar sobre o ocorrido, pois já havia dito tudo, durante o discurso.
O único médico que trabalha na agência do INSS em Delmiro Gouveia e que pode ser a pessoa a qual o vereador se refere disse que não iria se pronunciar porque o nome dele não foi citado.
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