Segundo o MPE, a falta de documentos contábeis relativos à folha de pagamento refere-se aos anos de 2011 a 2016, ou seja, ao período da gestão anterior. O órgão cita ainda ausência de transparência na transição de mandato, ocorrida em 2016.

Outros fatores que, para o MPE, justificam a instauração do inquérito civil são: o descumprimento de diversos preceitos da resolução 03/2016 do TC/AL; a ação de obrigação de entrega de coisa certa, ajuizada pelo Município de Água Branca, processo 0700059- 96.2017.8.02.0202, teve a tutela antecipada deferida em razão da verossimilhança das alegações; e a necessidade de novas diligências para o esclarecimento dos fatos, objetivando complementar informações para delimitação e identificação dos responsáveis e apuração de eventuais responsabilidades.

O documento do Ministério Público Estadual, publicado na edição desta segunda-feira (3) do Diário Oficial do Estado, é assinado pelo promotor Rômulo de Souto Crasto Leite, da Promotoria de Justiça de Água Branca.