O ex-prefeito de Batalha, Paulo Dantas (MDB), resolveu reagir ao conteúdo de uma gravação efetuada por José Márcio Cavalcanti, o “Baixinho Boiadeiro”, apontado pela polícia como autor da morte do vereador Tony Pretinho, de Batalha. “É uma absoluta inversão de valores”, disse, indignado. “Ele assaca mentiras e tenta mudar os papéis, coisa de quem é contumaz na prática criminosa. Ele é o fora da lei, que possui um passado a ser investigado”, completou.
Paulo é filho do deputado estadual Luiz Dantas (MDB) e casado com Marina Dantas (MDB), prefeita de Batalha. “Nós possuímos histórias de vida, somos de paz e queremos tudo elucidado” acrescentou. Os Dantas estão acionando Baixinho Boiadeiro na Justiça. “Enquanto vivemos sob ameaça, um foragido tenta mudar os fatos, numa agressão à inteligência das autoridades”, afirmou. Paulo entende a prisão de Baixinho Boiadeiro como algo que certamente contribuirá para a polícia esclarecer outros fatos delituosos.
“Não é à toa que um delegado disse à imprensa que o Baixinho vai continuar matando, caso não seja colocado na cadeia”, disse. Ele citou a acusação de suposta existência de “laranjas” no gabinete parlamentar de seu pai. “Nada do que foi dito se sustenta. As pessoas que trabalharam com meu pai são de bem e respeitadas pela profissão que exercem. Elas estão revoltadas e o desenrolar dos acontecimentos vai desmascarar a farsa contida na gravação”, argumentou.
Paulo Dantas concluiu deixando um desafio público: “O esclarecimento de tudo pode começar pelo exame da trajetória de todos nós. Eu, minha esposa e meu pai não respondemos a nenhum processo por delito de homicídio e tentativa de assassinato, como ocorreu com José Emílio. Muito menos nenhuma condenação no campo penal, o que já não se pode dizer da outra parte”. Dantas reitera a confiança que deposita na polícia e na Justiça de Alagoas. “Queremos tudo esclarecido e que os verdadeiros culpados paguem na forma da lei”, finalizou.
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