Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, deixaram nas mãos de Paulo Guedes, ministro da Economia, a renovação do auxílio emergencial e de outros benefícios criados durante a pandemia. Ambos querem demonstrar alinhamento com o ministro e não vão trabalhar pela renovação caso não seja do desejo de Guedes. Por outro lado, caso o ministro dê o sinal verde, rapidamente colocarão o benefício para ser aprovado no Congresso.
O Ministério da Economia já possui alguns planos prontos para colocar na rua, mas nada que tenha o impacto fiscal do auxílio ou do benefício para manutenção do emprego (BEm). Seriam algumas antecipações, como 13º salário de aposentados e saque de FGTS. O governo, embora venha estudando as renovações dos temas desde o ano passado, tem buscado a todo custo evitar um novo ciclo de concessão do auxílio e do BEm.
Auxílio emergencial de R$200?
O Ministério da Economia está estudando uma nova fase de pagamento do auxílio emergencial. O jornal Valor Econômico divulgou que a ideia do governo é fazer uma nova fase do auxílio, mas focando apenas nos trabalhadores informais mais necessitados.
O auxílio começou a ser pago em parcelas de R$ 600 para milhões de brasileiros. Após nova prorrogação, menos beneficiários receberam o pagamento, que foi de R$ 300. Agora, o governo estuda pagar mais três meses, com R$ 200 a cada mês. O valor é parecido com o pago atualmente pelo Bolsa Família. O programa voltaria a ser pago por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.
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