O senador e pré-candidato ao Governo do Estado Rodrigo Cunha (União Brasil) concedeu entrevista, na manhã desta terça-feira (19), na Rádio Correio FM, em Delmiro Gouveia. Na ocasião, ele foi perguntado se apoiaria o atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela reeleição. Porém, Cunha não respondeu nem “sim” e nem “não”.
Ele se limitou a dizer que o partido dele, o União Brasil, tem um pré-candidato a presidente, que é o Luciano Bivar, mas frisou que, daqui até as convenções, não há certeza de que a candidatura de Bivar será ou não mantida. Mesmo assim, não afirmou se, em caso da candidatura de Bivar não se confirmar, ele apoiaria Jair Bolsonaro ou outro candidato a presidente.
Cabe frisar que até agora, em todas as pesquisas de intenção de voto registradas no TSE, Luciano Bivar não chega nem a 1% de pontuação. Ou seja, é um nome que, exceto algo surpreendente, tem poucas chances de chegar ao poder. Ao mesmo tempo, também não consegue transferir votos para os candidatos a governador pelo partido e vice-versa.
Quando foi perguntado sobre os decretos de Jair Bolsonaro que facilitam o acesso a armas pela população comum, muitas vezes sem nenhum preparo para possuir ou portar armas, o senador alagoano também fugiu do tema. Não disse se apoia ou se condena a facilitação para acesso a armas pela população.
“Eu tenho muita responsabilidade com as minhas atribuições, com o que for importante para o país. Tenho meus posicionamentos pessoais. A gente não vai voltar aqui a uma época medieval. Não vamos regredir para ser vergonha nacional”, frisou o senador, ao responder sobre os decretos de armas do Governo Bolsonaro.
Durante a entrevista de Rodrigo Cunha, que ocorreu no estúdio da Rádio Correio FM, em Delmiro Gouveia, ele estava acompanhado pelo ex-secretário de Segurança Pública Alfredo Gaspar (União Brasil), provável pré-candidato a deputado federal, pela deputada estadual Jó Pereira (PSDB), pré-candidata a vice-governadora, e pelo deputado estadual Davi Davino Filho (PP), provável candidato ao Senado no palanque de Cunha.
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