Nos últimos dias, um verdadeiro caos se instalou na cidade de Arapiraca, em virtude do “sumiço” do prefeito Rogério Teófilo (PSDB), que está há dez dias sem aparecer na cidade e, consequentemente, em seu gabinete.
A gestão de Teófilo, que já não ia bem, piorou ainda mais com o sumiço do gestor. O último compromisso público do gestor ocorreu no dia 1º de outubro, quando ele esteve na capital cumprindo agenda administrativa junto à superintendência da Caixa Econômica Federal.
Funcionários com salários atrasados, obras paralisadas, lixo e buracos nas ruas, postos sem medicamentos. Esses são alguns dos problemas enfrentados pelos arapiraquenses, que, diariamente, têm utilizado as emissoras de rádio para denunciar os fatos, mas acabam não sendo atendidos.
Apesar de alguns veículos de comunicação terem confirmado, com exclusividade, que o prefeito estaria internado em um hospital de Maceió, lutando contra um sério problema no pâncreas, a assessoria do prefeito tem mantido um silêncio sepulcral, nem confirmando nem negando as informações noticiadas.
Rogério tenta, a todo custo, manter-se no cargo, visto que se ele se afastar, a Prefeitura passará para o comando da vice Fabiana Pessoa, que hoje faz oposição ao prefeito.
A pressão também vem de secretários e servidores do alto escalão, que têm pesadelos só em imaginar que poderão dormir em seus cargos e acordarem desempregados.
A Câmara de Vereadores também está omissa, como se nada tivesse acontecendo. Vale salientar que se o prefeito não reassumir o cargo ou pedir licença num prazo de quinze dias poderá perder o cargo e esse prazo deve se expirar na próxima terça-feira (15).
Enquanto isso a população fica sem saber a quem recorrer. A Prefeitura sem comando, os serviços ineficientes ou paralisados e quem poderia fiscalizar se faz de “João sem Braço”. Com a palavra o Ministério Público.
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