O prefeito de Água Branca, Zé Carlos (PP), já está tendo que lidar com a ansiedade natural dos pretensos nomes que podem-lhe suceder. Dentre esses Tânia Costa, que já foi vereadora e vice-prefeita e é mãe da vereadora Teresa Costa, além dos vereadores Professor Carlos e Orlandinho de Neuza.
Para piorar o que já está complicado, Zé Carlos tem ainda seu vice-prefeito, Ricardo Lima, que também deseja ser candidato do grupo, situação que dizem totalmente descartada pelo prefeito, o que nos leva à inevitável conclusão de que podemos esperar rompimento e um enfrentamento político duro ano que vem.
E quanto aos outros três nomes que se apresentam? Corre nos bastidores que também serão ignorados porque dizem também que o prefeito não confia neles. Então o que ele fará? Fontes nos revelaram que ele pretende marchar com a noiva do filho do meio, Cláudio Carvalho, o Claudinho.
Concretizada essa possibilidade, Zé Carlos mostra uma confiança que despreza o apoio da Câmara Municipal e coloca parlamentares aliados em situação de capatazes que obedecem ao seu senhor. Qual será a reação dessa base? Zé Carlos tem que lembrar que a política produz um sentimento bem conhecido, chamado de ciúme e outro bem famoso nesse meio que é a vaidade.
Ao desejar a sobrinha candidata e desprezar seus aliados, o prefeito se mostra vaidoso e confiante na vitória, mas terá que lidar com o ciúme e a raiva de quem sonhou e foi acordado apenas para lhe servir mais uma vez.
Ricardo Lima, Tânia Costa, Professor Carlos e Orlandinho. Esse é o tamanho do problema que Zé Carlos precisa resolver. Fica a pergunta: vale a pena continuar servindo e ocupar para sempre o posto de capataz ou dá um passo à frente e tentar ser o próximo prefeito(a)?
Pelo visto, Água Branca no ano que vem vai pegar fogo.
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