A captação ilícita de sufrágio (compra de votos) é ilícito eleitoral punido com a cassação do registro ou do diploma do candidato e multa, de acordo com o artigo 41-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), e inelegibilidade por oito anos.

Segundo o artigo, constitui captação de sufrágio o candidato doar, oferecer, prometer ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública.

Deputado Cadastrinho traz à luz falas e ações de políticos que “seriam ditas apenas em bastidores”. Além do Deputado Cadastrinho, compõem a pequena trama outros personagens como os cabos eleitorais e os próprios eleitores.

Todos os personagens do enredo são feitos de bonecos de fantoches, o que dificulta a identificação das pessoas que estão por trás deste perfil.

Nos episódios, o Cadastrinho aborda assuntos como: Obrigatoriedade da presença de funcionários públicos contratados e comissionados em caminhadas e adesivaços, o uso do HRAS como cabide de emprego com fins eleitoreiros e o envio de “verbas” para prefeitos, vereadores e cabos eleitorais distribuírem entre os seus. Cadastrinho ainda expõe as vantagens da compra de votos, conhecido como “voto de cabresto” em prejuízo das funções reais e necessárias de um parlamentar.

Ficam as dúvidas: 

“Se” a compra de votos, que é uma conduta criminosa, é tão latente nas cidades do alto sertão, por que não vemos o aprofundamento de investigações afim de inibir essa ação que tem como consequência o detrimento dos serviços públicos, e a ausência de representatividade no legislativo estadual de figura políticas do alto sertão?

Quem são as pessoas e qual a intenção delas em criar esse perfil?