Praticidade. Esse foi o motivo dado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) para explicar os depósitos picados em sua conta, de acordo com levantamento feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro fez a afirmação por meio de sua conta no Instagram.
Na última semana, o Jornal Nacional, da TV Globo, teve acesso a um trecho de um relatório do Coaf que mostrava movimentações bancárias suspeitas feitas por Flávio. Durante um mês, foram quase 50 depósitos na conta do senador eleito pelo Rio, totalizando R$ 96 mil.
“A explicação para a forma de depositar, de 2 em 2 mil reais, está no próprio sigilo bancário quebrado, sem autorização judicial, e vazado criminosamente para a imprensa: ao invés de enfrentar fila e esperar a caixa conferir o dinheiro na frente de várias pessoas, os depósitos eram feitos em envelopes no caixa eletrônico, no limite estabelecido pelo banco, em poucos minutos e sem exposição”, argumentou Bolsonaro em seu Instagram.
Único problema é o sobrenome, diz Mourão sobre Flávio Bolsonaro
O presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), declarou nesta terça-feira (22), que o “único problema” do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) é o sobrenome. As informações são do jornal O Globo.
Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o parlamentar é citado em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Fiscais) que detectou movimentações financeiras atípicas, com indícios de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, em contas bancárias de servidores e ex-servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
“O único problema do senador Flávio qual é? Sobrenome, né?”, disse Mourão, ao ser perguntado sobre o caso. Inicialmente, o presidente em exercício destacou que se distanciaria de comentar as polêmicas envolvendo o parlamentar. “Este assunto, meu amigo, estou fora já dele.”
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