Um estudo entregue pela farmacêutica Pfizer à agência reguladora dos Estados Unidos (FDA) nesta sexta-feira (22), mostrou que a vacina desenvolvida pela marca em parceria com a BionTech contra a Covid-19 tem 90% de eficácia na população de 5 a 11 anos. A pesquisa analisou mais de 2,2 mil crianças na faixa etária, com 1,5 mil recebendo a vacina (com apenas ? da dose dada para os adultos) e pouco mais de 700 o placebo em intervalos de três semanas. Apenas três das imunizadas e 16 que receberam o placebo tiveram a doença. De acordo com as análises da farmacêutica, os sintomas foram mais leves nas crianças que tinham se vacinado. Elas sofreram com tosse, garganta seca e dor de cabeça, mas sequer tiveram febre. Das 16 crianças que receberam o placebo, 10 tiveram febre significativa e todas registraram sintomas mais intensos em comparação às outras. Nenhum caso severo da doença e nenhuma morte foi registrada no grupo.
A expectativa é de que na próxima terça-feira, 26, o primeiro de dois painéis independentes de especialistas analise os dados fornecidos pela Pfizer para decidir se a vacina traz mais benefícios do que riscos para a faixa etária. Se o estudo for aprovado nos dois painéis, ele deverá passar pelo aval de um representante do FDA e do Conselho do Centro de Controle de Doenças do país. A autorização oficial para este tipo de imunização pode ocorrer ainda no começo de novembro. A permissão para a imunização, porém, valeria apenas para os Estados Unidos. No Brasil, a idade mínima para se tomar a vacina contra a Covid-19 é 12 anos.
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