A Polícia Civil revelou detalhes de como a menina Andressa Aires, de apenas 12 anos, foi morta. Os principais suspeitos do crime são o irmão dela, de 22 anos e um amigo dele, que tem 26. Os dois estão presos. Segundo a delegada que cuida do caso, eles usaram o sutiã da menina para amordaçá-la e abafar os gritos dela enquanto a estupravam.
A perícia mostra que Andressa tentou lutar com os dois. Exames feitos nos suspeitos encontraram arranhões que podem ter sido feitos pela menina. Câmeras de Segurança da rua onde o crime ocorreu também mostram que a menina tentou correr. As imagens ajudaram a polícia a desvendar o caso.
"Ela primeiro foi estuprada por duas pessoas. Ela levou tijoladas na cabeça, depois ela foi prensada contra um muro chapiscado, ficou marcas de sangue por todo o muro. Nós verificamos este local já oito dias depois da morte dela, teve muita chuva e o muro ainda tinha muito sangue. Durante o estupro foi usado um bojo de sutiã dela mesma e colocado dentro da boca dela", informou a delegada do caso, Rosalina Maria.
Parentes da menina disseram estar chocados com a conclusão da polícia. "Nós tamo [SIC] todo mundo aqui tá abalado né?! Foi uma coisa que nós não esperava, né ?! Tá sendo muito difícil pra ná, tá! Surpreendeu a todos né, mas igual nós tava falando que nós pediu Justiça naquele dia, então a Justiça está sendo feita né?!", disse a tia da vítima, Cleuza da Silva.
Durante o depoimento nesta sexta-feira, o irmão de Andressa disse que bebeu na noite do crime e que não se lembra de nada. Para a polícia, o crime foi motivado por ciúmes. O homem de 26 tinha mantido relações sexuais com Andressa anteriormente e a jovem estaria mantendo um relacionamento com uma terceira pessoa.
Ainda de acordo com os investigadores, os dois mataram a menina com 12 facadas, inclusive uma no coração.
O caso gerou comoção na cidade. A jovem ficou vários dias desaparecida. O corpo dela estava em um matagal praticamente na frente da casa da família e foi encontrado no começo de fevereiro.
O irmão da vítima é ajudante de pedreiro e foi detido no local em que estava trabalhando nesta sexta-feira em Alvorada do Tocantins, cidade vizinha a Talismã. Ele foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Gurupi, onde deve aguardar decisão da Justiça.
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