O Parlamento da França aprovou definitivamente, nesta segunda-feira (30), a lei que proíbe o uso de celular nas salas de aula a partir do início do próximo ano letivo, em setembro.
Ao entrar na escola, os estudantes terão de desligar seus dispositivos móveis, sejam celulares ou tablets. A medida é obrigatória nas escolas primárias e secundárias, que acolhem crianças de até 15 anos.
Já nos centros educacionais para estudantes entre 15 e 18 anos, cada instituição poderá decidir se adota a medida ou não e se a toma de forma parcial ou total.
A lei contou com o apoio do presidente francês, Emmanuel Macron, e de seus aliados de centro. Já os grupos de oposição alegaram que a medida seria "inútil", porque o código educacional da França já proibia o uso de celular durante "qualquer atividade de ensino".
Por outro lado, o ministro da Educação Jean-Michel Blanquer defendia a necessidade de uma "base jurídica" para garantir a proibição dos celulares. Agora, os professores têm, inclusive, autorização para confiscar os aparelhos.
A medida indica que as escolas poderão fazer exceções para uso pedagógico, atividades extracurriculares ou para uso por parte de estudantes em situações de incapacidade. Macron havia prometido durante sua campanha eleitoral que implementaria a medida se fosse eleito.
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