Após um trabalho incansável da Prefeitura de Paulo Afonso durante cerca de 50 dias para a retirada de 30 mil toneladas de baronesas do Balneário Prainha, a planta voltou a ocupar a margem do rio.
No dia 26 de abril, véspera do feriadão de 1º de maio, a Secretaria de Meio Ambiente devolveu a área de lazer livre das plantas, mas um aumento de vazão de água pela Chesf causou o deslocamento, fazendo com que retornassem ao balneário.
O aumento de vazão no fim de semana pela Chesf, para geração de energia, fez com que as baronesas que estavam estacionadas dentro do canal de desvio descessem, adentrando no lago da PA IV e ficassem próximas do paredão de tomada d´águas das máquinas.
"Com as chuvas, começa a ventar e essas baronesas são devolvidas em direção à Prainha", explicou o secretário de Meio Ambiente, Manoel Santos.
Ele ressalta que o trabalho continua. "O trabalho continua, é incansável. Hoje temos uma mancha de baronesas na faixa de 2 a 3 mil metros quadrados e estamos com a equipe de dez garis, com duas caçambas e uma máquina que continuam o trabalho para que possamos ter, mais uma vez, a bela paisagem de volta".
Manoel enfatizou que a rede de aço para contenção das plantas que estão no leito do rio continua em produção. A empresa que ganhou a licitação para a produção está instalada no Parque de Exposições. "Os blocos de ancoragem de cerca de 6 toneladas já estão prontos e agora a rede de aço está sendo confeccionada. Esperamos que esteja concluída o mais breve possível".
O cabo de aço será posicionado colocado dentro do rio a 220 metros da margem. A engrenagem evitará que as plantas cheguem na borda do lago e será marcada com flutuadores e sinalizadores para que as embarcações não ultrapassem.
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