Nos primeiros seis meses deste ano, 150 jegues e cavalos que vagavam sem donos e sem destino pelas ruas de São José da Tapera foram recolhidos pela prefeitura. Alguns foram retirados do trecho da rodovia AL-220 que corta a cidade.
Além de oferecerem riscos a veículos, podendo provocar acidentes graves, os animais sujavam as ruas e comiam a grama decorativa de praças públicas.
Em média, foram recolhidos 25 animais por mês. Todos foram levados para um terreno da prefeitura, no final da Avenida Deputado Elísio Maia, no Centro, e lá ficaram à espera do dono.
Porém, segundo o secretário municipal de Transporte, Obras, Viação e Urbanismo, Edieckson Pereira, informou ao Correio Notícia, em fevereiro deste ano, a procura para reaver os animais era pequena. “Talvez porque muita gente abandonou seus animais nas ruas por não ter mais como mantê-los ou porque eles não tinham mais utilidade”, explicou o secretário.
Atualmente, de acordo com a Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura, apenas dois animais permanecem recolhidos e sob os cuidados da Administração Pública. Os demais ou foram retirados por seus donos, que pagaram uma taxa simbólica de R$ 10 por animal, ou foram entregues pela Prefeitura a um caminhoneiro que os recebe como doação.
O trabalho de retirar das ruas os animais abandonados continua. Em breve, segundo a Ascom, a Secretaria Municipal de Transporte, Obras, Viação e Urbanismo vai disponibilizar um número de telefone para quem quiser denunciar a presença de um jegue ou cavalo solto, sem dono e sem destino vagando pelas ruas da cidade.
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