Policias penais de Alagoas anunciaram uma paralisação de advertência entre os dias 16 e 20 de agosto.
A categoria alega que o canal de diálogo com o secretário e técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) foi quebrado.
Durante os dias de paralisação as visitas aos presídios em Maceió e de Girau do Ponciano, a entrega de feiras, atendimentos a advogados, recebimento de presos, saída de detentos para trabalhos externos e transferências internas estarão suspensas.
A decisão da paralisação aconteceu na manhã da quinta-feira (12), durante assembleia dos policiais promovida pela diretoria do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Servidores e Trabalhadores do Sistema Prisional de Alagoas (Sinaspen/AL).
Segundo o presidente do Sinaspen, Vitor Leite, a categoria tenta o realinhamento da tabela de subsídios do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), já que os valores ficam abaixo do que ganham outras categorias ligadas à Segurança Pública de Alagoas e que sejam aplicados 15% de reposição inflacionária nos salários destes servidores como forma de compensação aos anos anteriores em que o Executivo não concedeu este direito.
Vitor Leite explicou que o governo do estado tem contrariado a própria política de nivelamento salarial das categorias.
Ele também afirma que as propostas apresentadas não desobrigam o Estado a incorporar a atual bolsa que os policiais penais recebem no valor de R$ 505 ao subsídio e contemplar a categoria com o IPCA.
“Vamos ver se a Seplag responde ao nosso pleito. A gestão tem, simplesmente, ignorado as nossas tentativas de negociação. Tivemos uma reunião no dia 22 de julho, quando apresentamos a proposta, e o que recebemos como resposta é que deveríamos agendar uma nova audiência com o secretário Fabrício Marques, mas não conseguimos porque o responsável alegou que não tinha data e horário disponíveis. Foi a única forma que encontramos para reabrir o canal de negociação”, disse o líder da categoria.
Utilize o formulário abaixo para comentar.