A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou que, mesmo com o corte de 36% na verba de custeio e investimento da instituição, anunciada pelo Governo Federal, a gestão publicou um memorando onde solicita apoio da comunidade universitária para medidas de contenção.
Segundo a nota, em todos os Campi da Universidade é preciso economizar ainda mais a otimização e a aplicação dos recursos financeiros da universidade, em consonância com as diretrizes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
Entre as rotinas que devem ser adotadas estão: ligar o ar-condicionado às 9h e desligar às 16h, poupando 2 horas por dia de consumo; utilizar o modo de espera e tela desligada, reduzindo em mais de 50% do consumo ou desligar o computador no horário do almoço; ao sair do ambiente, desligar impressoras, estabilizadores, scanners, impressoras e demais eletroeletrônicos.
Com relação à economia de água, entre as recomendações, destaca-se a solicitação para avisar a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) sobre qualquer vazamento e fechar bem as torneiras após o uso. “Todas estas ações têm um retorno de investimento bastante positivo e rápido em curto prazo, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência dos recursos de custeio da Ufal”, ressaltam os gestores.
Nota sobre contingenciamento
Na última sexta-feira (17), a Ufal também emitiu nota técnica sobre a atual situação financeira da unidade . De acordo com a nota, o contingenciamento implementado pelo Governo Federal representa R$ 39,5 milhões a menos.
A nota também aponta que a unidade “reafirma o compromisso com o ensino superior público e gratuito em Alagoas. Entendemos que a única forma de evitar que a formação de novos profissionais e a contribuição da universidade com a sociedade alagoana seja inviabilizada é a reversão do contingenciamento dos recursos pelo Governo Federal. Uma universidade pública socialmente relevante não se faz com cortes no orçamento, mas com a ampliação dos investimentos”.
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