O segundo jogo com público do Flamengo na Libertadores teve sua operação aprovada internamente. Com mais tempo para vender ingressos, o clube viu, contra o Olimpia, o número de pagantes mais que dobrar em relação ao duelo com o Defensa y Justicia e conseguiu ajustar eventuais problemas logísticos da primeira partida.
Devido ao bom retorno em Brasília, e sem perspectiva de mudança no atual cenário no Rio de Janeiro, com aumento de casos de Covid-19, a diretoria planeja manter no Mané Garrincha o duelo da semifinal da Libertadores, em setembro.
Se contra o Defensa houve 5.518 pagantes, na vitória sobre o Olimpia o borderô apontou 11.211 pagantes no Mané Garrincha. Apesar do maior número de pessoas no estádio, a operação funcionou sem maiores problemas. Houve poucas filas para entrar, com muitos guichês disponíveis. O maior movimento ocorreu para trocar ingressos num horário mais próximo do jogo.
Dentro do Mané Garrincha, a torcida ficou espalhada. Houve um princípio de confusão entre torcedores no intervalo da partida, mas a ação da polícia, com uso de gás de pimenta, dispersou as pessoas.
Cenário no Rio sem perspectiva
O Flamengo ainda não sabe quando poderá jogar com público no Rio de Janeiro. Na última semana, a Prefeitura voltou atrás na liberação de 10% no Maracanã devido ao aumento de casos de Covid no município, com avanço da variante delta.
- Diante desse cenário agora, não tem. Nada será autorizado. Enquanto estiver esse cenário, a gente não vai atualizar nada - afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na última semana.
Caso o cenário não mude até setembro, quando ocorrem as semifinais da Libertadores, a maior probabilidade é de que o duelo aconteça novamente em Brasília.
Mesmo com a liberação anterior do Rio, as condições não agradaram à diretoria do Flamengo, que definiu o Mané Garrincha contra o Olimpia antes mesmo de a Prefeitura carioca voltar atrás na decisão.
Utilize o formulário abaixo para comentar.