Morreu na manhã deste domingo (17) a cabelereira que foi atingida com disparos de arma de fogo efetuados pelo ex-marido, na tarde do último dia 6, por volta das 12h20, na Rua Presidente Emílio Garrastazu Médici, conhecida como Rua da Maternidade, no centro da cidade de Inhapi.
Ana Cristina Silva de Aquino, conhecida como "Aninha Cabelereira", 37, estava internada em estado grave no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), situado em Delmiro Gouveia, desde o dia do atentado. A morte dela foi comunicada pela própria família nas redes sociais.
O atentado
“Aninha” estava no salão de beleza que mantém anexo à residência, quando foi surpreendida pelo ex-marido, o motorista de ambulância Luiz Carlos da Silva, 48, de quem se separou recentemente. Ele não aceita o fim da relação e a atingiu com cinco disparos de revólver calibre .38, que a atingiram na barriga, toráx e de raspão em um dos braços.
Uma das irmãs de “Aninha” que presenciou o crime conta que durante o atentado se atracou com o ex-cunhado, de modo que ele deixou cair a arma utilizada no atentado e fugiu do local a deixando para trás. “Aninha” foi levada consciente para o Centro Médico da cidade e depois foi transferida para o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, onde passou por procedimento cirúrgico.
O suspeito e a vítima têm juntos uma filha 12 anos de idade. “Aninha” tem outra filha, de um relacionamento anterior. Tanto ela como o acusado eram pessoas muito queridas na cidade, mas, agora depois do atentado e a mote de “Aninha” a população está revoltada com o ex-marido da vítima e clama por justiça.
Família com medo
A família da cabelereira está amedrontada devido o ex-marido dela está circulando na cidade. “Ele está andando na cidade, como se nada tivesse acontecido. Onde estão as autoridades? Estamos com medo”, disse uma irmã da vítima, que pediu para não ter o nome divulgado. Ela informou que teme que o ex-cunhado atente contra ela e a família.
A reportagem do Correio Notícia fez contato com o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), situado na cidade, para saber sobre o rumo da investigação do crime. O chefe de operações da Polícia Civil no município, Flávio Moreira, informou que o inquérito está em andamento e que o delegado José Walter Fontes Cunha representou pela prisão preventiva do acusado. “Vamos dá a resposta à sociedade. Estamos apenas no aguardo de parecer do Ministério Público”, disse.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dele pode comunicar à polícia através do Disk Denúncia 181.
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