José Márcio Cavalcanti de Melo, conhecido como “Baixinho Boiadeiro”, reapareceu na manhã desta segunda-feira (4) para participar de um julgamento da 8ª Vara da Capital, localizada no bairro Barro Duro, em Maceió.
Ele estava foragido desde o mês de novembro de 2017, quando foi acusado pela polícia como sendo o autor da tentativa de homicídio contra o agricultor José Emílio Dantas, filho do ex-prefeito de Batalha, Zé Miguel, morto a tiros em 1999.
Um mês depois, a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) informou à imprensa que “Baixinho Boiadeiro” havia matado o vereador por Batalha, Tony Carlos Silva de Medeiros, conhecido como “Tony Pretinho”, morto a tiros em dezembro de 2017.
Segundo a Polícia Civil, “Baixinho” e uma pessoa identificada como Thiago Mariano, ambos até então foragidos, seriam os responsáveis pela execução do vereador Tony Pretinho. De acordo com a Polícia, Baixinho teria efetuado 15 tiros nas costas do parlamentar, enquanto Thiago Mariano atirou com arma de calibre 12 no rosto da vítima.
Ainda conforme a Polícia, Baixinho acreditava que o vereador Tony Pretinho tinha envolvimento na morte do pai, Neguinho Boiadeiro, assassinado a tiros em Batalha em novembro de 2017, e de um primo dele, o Emanuel Boiadeiro, morto numa operação da DEIC efetuada em Belo Monte, em outubro de 2016.
Aparição
Neste júri, “Baixinho Boiadeiro” está participando devido ao fato de ser acusado pelo Ministério Público Estadual de participar, junto com o irmão José Anselmo Cavalcanti de Melo, conhecido como “Preto Boiadeiro”, de um duplo homicídio, ocorrido no dia 27 de maio de 2006, no centro da cidade de Batalha.
Ainda de acordo com o MPE/AL, os disparos que vitimaram Edivaldo Joaquim de Matos e Samuel Theomar Bezerra Cavalcante Júnior foram efetuados por Emanuel Messias de Melo Araújo, conhecido como “Emanuel Boiadeiro”.
Segundo as informações do Ministério Público, no dia do crime, “Preto” e “Baixinho”, juntos com Thiago Ferreira dos Santos, o “Pé de Ferro” e José Marcos Silvino dos Santos, conhecido como “Tigrão”, efetuaram tiros para o alto e em direção ao carro onde estavam as vítimas.
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